domingo, 7 de novembro de 2010

Quando pesco em rios, costumo usar pequenos flies ou mosca seca, atadas a linhas de fly, por intermédio  de  um  líder  constituído  de  aproximadamente  30 cm  de linha de pesca comum de 0,25mm.  Com  essas  moscas  secas,  tento  imitar os  siriris, deixando  a isca flutuar a deriva na 
correnteza, o  que  atrai  a  atenção  dos  pequenos,  porém  vorazes  lambaris,  proporcionando 
uma  pescaria  muito  divertida. Porém,  para  esse tipo de pesca,  acho meu material um pouco 
pesado, sendo o ideal um conjunto classe 2 ou 3. 
     Já  nos pesqueiros que oferecem  condições para o uso do fly (que não são muitos, devido a 
limitação de espaço),  eu  costumo  utilizar  alguns  poppers  ou  bolinhas  atadas  ao  anzol  que 
afundam  lentamente,  imitando  a  ração que  é distribuida  aos  peixes,  nesse caso,  substituo a linha0,25 do líder por uma 0,35mm. A ação das tilápias nesse tipo de isca é muito interessante e 
aí  sim,  quando  entra  uma  de  700  ou  800  gramas,  proporcionam  uma  boa  briga  quando 
utilizamos o conjunto classe 5.   Gentileza Valdir Cardinalli Jr.
Dica para o Chumbo não Arrebentar
Coloque o chumbo na linha, desencape um fio elétrico na espessura proporcional à espessura da 
linha utilizada. Use a proteção plástica do fio em pequenos pedaços de aproximadamente 5 mm. 
Após o chumbo,  coloque a proteção plástica na linha.  Dê o nó da linha com o empate e anzol . A proteção cobrirá o nó impedindo o atrito do chumbo.  Gentileza José Sani Neto
Dica para o peixe não cortar sua linha
Um  dica  simples e eficiente quando estiver pescando peixes redondos como pacú,  tambaqui ou 
tambacu: não use encastroador. Para evitar que o peixe não corte a linha, use um anzol com hastemais comprida. Experimente e aprovará.  Gentileza José Roberto Biffi
Isca para Pacus
1- Para Pacu  use como isca a fruta acerola, pois é uma isca seletiva e não pega outros peixes. Gentileza Ivancy Moreira Miguel
2- Ingredientes
1 copo de farinha de trigo
3/4 de  copo de fubá
1 copo de suco de maracujá
1 tablete de passoca  de amendoin

Modo de preparar
Misture tudo numa vazilha e depois faça  pequenas bolinhas  em seguida
coloque água para ferver, coloque as bolinhas quando elas subirem retire e
coloque-as no fubá
Gentileza: Leandro & Valdir
3- Utilizei o chamado "tomate silvestre", aqueles tomatinhos
miúdos vermelhos para pescar pacús.
Confesso que me surpreendi com a eficácia...

Dicas de Pescaria - Bem conservada

Deixe sua isca mais bem conservada possível

Por: Pedro BertrandFoto/Ilustração: Kid/OcelosPublicado em: 09/2010
Isca fresca é sinônimo de sucesso na pesca com naturais. Por isso, a melhor maneira de conservar os peixes é usando bastante gelo; nunca coloque sal!

Quando for congelar por um período mais longo, prepare uma solução à base de formol, água, gelo e ácido ascórbico (vitamina C) na proporção de 50 L de água salgada para duas colheres das de sopa de formol e uma e meia colher das de sopa de ácido ascórbico puro. Se preferir, diminua a quantidade de gelo e acrescente um pouco de sal grosso na solução, para baixar mais rápido a temperatura da mistura.

Jogue os peixes na solução e espere até que eles morram. Em seguida, seque com papel toalha um a um e depois coloque em sacos plásticos individuais. Tenha cuidado durante este processo, para não retirar as escamas.

A secagem impedirá a formação de gelo ao redor da isca, o que poderia queimá-la durante o processo de congelamento.

Agindo dessa maneira você conservará a isca congelada por bastante tempo sem perder a textura, brilho e a cor do peixe, mantendo-o sempre fresco.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PESCA DE ROBALO


     O Robalo é sem dúvida nenhuma um dos peixes mais esportivos para se pescar na modalidade de iscas artificiais, porém, sua pesca é extremamente técnica, pois além de exigir arremessos precisos, para se obter sucesso em uma pescaria, é fundamental conhecer bem seus hábitos e comportamentos que variam de acordo com as condições climáticas. Um grande pescador de robalos é um grande observador.


Espécies

     Os robalos caracterizam-se por sua cor prata-acinzentada e ventre esbranquiçado e, mais ainda, pela listra negra do focinho ao rabo, seu corpo é alongado e comprido com perfil dorsal acentuado, os dentes são pequenos e o pré-operculo com margem serreada.
As duas espécies mais comuns que encontramos são:

Robalo Peva - Centropomus enciferus - que atinge 55 cm de comprimento e até 6 kg de peso, com um Mínimo de 35 cm para captura.(tamanho mínimo: 35cm)

Robalo Flecha - Centropomus undecimales - que atinge mais de um metro de comprimento e mais de 20 kg de peso, não devendo ser capturado com menos de 45 cm de comprimento para não prejudicar a reprodução e criação da espécie.(tamanho mínimo: 45cm)

Local de pesca
Podemos encontrar o robalo em praticamente todo litoral brasileiro, podemos pescá-lo na praia(pesca de praia), em canais e no mangue
Marés
A pesca do robalo é bastante influenciada pelo comportamento das marés, as melhores luas são a minguante e a crescente. O robalo torna-se extremamente ativo quando a maré está correndo (principalmente no início da vazante). A maré ideal é aquela que corre quase o dia inteiro,bem devagar.
Algumas considerações: o robalo é um predador astuto, e como tal, preferencialmente caça quando as condições lhe favorecem. Quando a maré está parada ele dificilmente sairá da estrutura para caçar, quando a maré está correndo (aumento do número de presas fácil) ele se torna mais ativo.
Marés com grandes variações -> água correndo muito rápido -> água suja(levanta muita sujeira) -> dificuldade para trabalhar a isca perto da estrutura -> o peixe entra "dentro" do mangue ficando fora do alcance do pescador.
Marés com baixas variações - >  o peixe fica inativo.
Estruturas
Os tipos de estruturas que o robalo costuma frequentar são as galhadas, pedras e troncos submersos, lajes, pilares de pontes, curvas (bicos) dos canais em geral.

Equipamento e iscas artificiais
Varas de ação rápida de 5,2 à 5,6 pés.
Linhas de 12 à 17lbs (com líder de 1-1,5m de fluorcarbono transparente).
Carretilha

sábado, 23 de outubro de 2010

Pesque Vida - Conceito de pesca amadora/esportiva



     O turismo de pesca tem como seu principal produto a pesca amadora, e dentro dela um destaque especial para a Pesca Esportiva. A pesca amadora é aquela praticada por brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de lazer e cujo produto não se destina à comercialização.
     A Pesca Esportiva está contida dentro dos conceitos da pesca amadora, porém sua prática não implica necessariamente no abate do pescado. O principal objetivo é a prática do esporte, num convívio sadio com a natureza conservada onde o pesque-e-solte é prioridade e dos peixes, ficam guardadas imagens. Defender a idéia de que o pescador esportivo deve liberar todos peixes capturados e não consome o produto de sua pesca, seria radicalismo. A filosofia é de que o consumo do peixe seja fruto do abate de quantidade necessária e suficiente para o uso imediato, sem exageros e desperdícios.
     Para tanto devem ser estabelecidos parâmetros de quantidades e tamanhos mínimos, em relação às espécies alvo que se mostrem potencialmente atraente à prática da atividade. A Portaria Nº 30 /03 do IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis, que regulamenta a pesca amadora no território brasileiro, conforme seu Artigo 4º, parágrafo único e Artigo 6º, faculta aos Estados e Municípios restrições mais rígidas em suas áreas de atuação. Desta forma, este trabalho visa dar subsídios para conservar os atrativos da região pesquisada e tornar sustentável a atividade.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

    PESQUE-PAGUE E PESQUEIROS

     Pesque-pague é uma modalidade de pesca que se pratica como um esporte ou hobby, sem que dela dependa a subsistência do pescador. Também se pode chamar de pesca de lazer ou pesca amadora.
     É realizada dentro de lagos, artificial ou natural, onde o pescador paga pela quantidade de quilo(s) pescados durante o dia.
     Hoje em dia, a maioria dos “Pesque-pagues” foi transformada na modalidade de pesca esportiva, o nome ficou como referencia, muitos conhecem como Pesqueiros.
Atualmente os pesqueiros estão criando grandes estruturas para o acompanhante dos pescadores, tipo, pousadas, piscinas, parque infantil, restaurantes e outros atrativos.
     No Brasil, as espécies que são comumente encontradas para pesca, são Pacu, Tambacu, Pintado, Tambaqui, Carpa, Bagre, Tilápia outros mais completos ou específicos começam a colocar em suas águas  Pirarucu, Piapara, Tucunaré, Black Bass. Época de inverno encontra-se alguns com Truta.
    ARREMESSOS COM CARRETILHAS E MOLINETES


     Selecionamos os dez arremessos, usados nas situações mais diversas na pescaria, usando carretilhas ou molinetes.

     Overhead Casting : Arremesso frontal pelo alto. O primeiro a ser aprendido e o mais utilizado pelos pescadores, que devem dominá-lo antes de partir para os outros tipos de arremesso. É feito em três etapas:
-vara na frente do corpo apontada para o alvo;
-impulso para trás, vergando a vara com firmeza e
-impulso para frente lançando a isca.


     Sidehand Casting : Arremesso lateral. Utilizado na presença de obstáculos acima do pescador, impedindo a execução do overhead casting. Bom também para colocar a isca sob estruturas baixas.

     Backhand Casting : Arremesso lateral cruzado. No caso de destros, o movimento da vara é para o lado esquerdo, com a ajuda da mão esquerda na hora de impulsionar a vara para frente. Usado quando há algum obstáculo do lado direito do pescador.

     Flip Casting : Arremesso de baixo para cima, com movimento oposto ao do overhead casting. Usado quando não há espaço acima e ao lado do pescador. Outro bom arremesso para estruturas baixas.

     Pitch Casting : Arremesso delicado, iniciado com a isca na mão esquerda do pescador. Faz-se um movimento de baixo para cima com a vara ao mesmo tempo em que se solta à isca. Bom para curtas distâncias e para apresentações mais delicadas da isca, como na pesca do black bass, robalos e outros peixes em determinadas situações.

    Spiral Overhead Casting : Arremesso frontal em espiral. O invés do movimento em linha reta do overhead casting, a ponta da vara faz um movimento circular vigoroso antes de lançar a isca para frente. Permite o alcance a longas distâncias.

    Spiral Side Casting, Spiral Backhand Casting, Spiral Flip Casting : Similares aos arremessos Sidehand, Backhand e Flip Casting, porém feitos com o movimento da vara em espiral. Têm a mesma vantagem de alcançar longas distâncias, apesar de serem mais difíceis de executá-los.

     Curving Casting : Arremesso com Curva. Partindo-se do flip casting, tomba-se a vara para o lado ao mesmo tempo em que se freia a linha durante o vôo da isca, fazendo com que ela acabe efetuando uma curva no ar. Ë o único arremesso que põe a isca na parte de trás de uma estrutura, como um pilar, arvore, pedra, ou um tronco isolado no meio da represa.

    Skipping ou Magic Casting : Arremesso com repique. Sem dúvida o mais acrobático e difícil dado a facilidade em se formar backlash (cabeleira) na linha se não for bem executado. Deve-se efetuar um arremesso o mais rasante possível, com controle constante do polegar sobre o carretel. A isca deverá saltitar sobre a água, tal qual uma pedra achatada arremessada com esse fim ( quem nunca fez isso com pedras? ). Põe a isca sob a mais baixa das estruturas. Dica : deve-se efetuar esse arremesso com iscas moles, tipo shads, com iscas artificiais de material duro e cabelereira na certa, outro detalhe fechar o freio.
NÓS UTILIADOS NA PESCA

Alguns dos nós de pesca mais utilizados :

no-de-pesca-gdp01
no-de-pesca-gdp02
no-de-pesca-gdp031
no-de-pesca-gdp04
no-de-pesca-gdp05
no-de-pesca-gdp06
no-de-pesca-gdp07
no-de-pesca-gdp22
no-de-pesca-gdp08
no-de-pesca-gdp09
no-de-pesca-gdp10
no-de-pesca-gdp11
no-de-pesca-gdp12
no-de-pesca-gdp13
no-de-pesca-gdp141
no-de-pesca-gdp15
no-de-pesca-gdp16
no-de-pesca-gdp17
no-de-pesca-gdp18
no-de-pesca-gdp19
no-de-pesca-gdp20
no-de-pesca-gdp21